Ampliando Oportunidades de Sucesso

Data: 28/10

Por: Roberto Roney Zabeo

Se pudéssemos criar uma fórmula matemática para determinar o sucesso de uma nova iniciativa de negócios, certamente três variáveis fundamentais seriam consideradas: Inovação (capacidade de resolver problemas), Competências do Empreendedor (... e da sua equipe) e Potencial (mercado, riscos e consequente valor consequente do negócio).

Existem inúmeras teorias e modelos que nos ajudam a combinar, avaliar e endereçar essas variáveis no sentido de produzir uma razoável perspectiva de êxito para novos negócios. Nenhuma dessas teorias e modelos, no entanto, consegue compor os parâmetros efetivos que levam ao sucesso, ou seja, quanto de cada variável é necessário para que a equação seja provada de forma consistente. Certamente não é a preparação de um Business Plan ou de um Canvas que sugere a resposta definitiva.

Certamente o que se observa é que a grande maioria das iniciativas de startups tem em abundância algumas das variáveis essenciais e total carência em outras. Mesmo que haja suficiência das variáveis (hoje existe muito apoio e informações para provê-las), ainda assim as taxas de sucesso de startups não têm crescido significativamente (nos EUA apenas 0.4% de startups chegam à fase de IPO).

A dificuldade maior em se predizer o potencial de sucesso se encontra em aspectos da própria natureza humana que não permitem quantificação:

  • Como medir, por exemplo, propósito e paixão do empreendedor (que devem permanecer vivas por todo o tempo) e estar totalmente integradas à racionalidade que sustenta os resultados requeridos da startup?
  • Como medir resiliência de forma continuada, elemento essencial para o sucesso de qualquer iniciativa sujeita a inúmeros fatores incontroláveis?
  • Como construir algo inteiramente novo sem aderência mínima ao que seja conhecido e fazer com que outros stakeholders essenciais sejam convencidos a se juntarem à causa?
  • Como compor o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que permitam que as indagações anteriores tenham um mínimo de substância como resposta?

Tudo isso em conjunto, além de um modelo consistente de realização baseado nas variáveis essenciais, requer o aporte de um elemento-chave que se incorpora a qualquer iniciativa de aprendizado (afinal uma startup é um enorme exercício de aprendizado contínuo). Essa variável chama-se maturidade que vem do conhecimento produzido pela experiência e vivência.

A maturidade pode vir em diversos tamanhos, cores e embalagens; pode estar disponível, ser desenvolvida ou adquirida, mas é essencial na composição da fórmula do sucesso.

Quando se buscam recursos para uma startup, por melhor engendrada for sua intenção e seu modelo de valor (criativo, inovador, competente e potencialmente explosivo em crescimento), não é apenas o aporte financeiro que se deve considerar. Mentores, conselheiros e consultores (não necessariamente nessa ordem), com papéis adequadamente definidos e contribuições efetivamente presentes, oferecem o aporte de maturidade que, como tem sido observado, fazem a diferença entre grandes ideias e grandes negócios.

Se tiver interesse em conhecer mais sobre o assunto, procure a orientação da LAAS (www.laasoc.com) que certamente poderá prover informações valiosas de como ampliar o potencial de sucesso de seu empreendimento através do desenvolvimento de níveis adequados de maturidade.